Fanfiction do conto "O vírus da estrada vai para o norte". Inclui não explícito Non-con (sexo não consensual), e um pouco de linguagem imprópria.
Primeiro: O conto e seus personagens não me pertencem, eles são propriedade do Sr. King.
Depois que li este conto, a continuação da cena final não saiu da minha cabeça. Stephen King termina a história com o tal do Richard Kinner caído no chão, nú e molhado (ele tinha saído do banho), e com uma criatura no patamar de sua porta. Além disso a tal critaura tea a apraência de um metaleiro, até tatuagem ele tem. Para mim, isso é quase um pedido de "torne isso slash". Na verdade, não sei porque há tão pouco slash de Stephen King, as obras dele dão tantas possibilidades.
Sobre a fanfiction: é bem curtinha, deve ter umas 600 palavras. Eu a classificaria como um R.
Sem Escapatória
Richard Kinney ainda deitado no chão de seu quarto, nú e molhado, e meio atordoado depois da queda, tenta arrastar-se para longe do rapaz louro parado à sua frente.
Richard evita focar o rosto, mantendo seu olhar nas botas do rapaz, enquanto afasta-se desajeitadamente. Ele não precisa ver o sorriso para saber que ele está lá, os dentes pontiagudos.
De repente, ele se vê agarrado pelos ombros e levantado do chão, e finalmente, ele está encarando o sorriso mais assustador que já viu na vida. Mas mesmo neste momento, misturado com o terror, Richard ainda sente o mesmo fascínio que sentiu ao ver aquele rosto no quadro, e, as únicas palavras que vêm a sua mente para descrevê-lo são loucura e maldade.
Ele fecha os olhos e espera pelo pior, tem certeza que já é um homem morto, até tem a impressão de sentir a lâmina da faca contra a pele. Seus pensamentos são interrompidos quando é jogado sobre a cama, as costas batem com força sobre o colchão.
Rapidamente, ele é virado de bruços pelos mesmos braços fortes. Richard faz uma última tentativa de fuga. Então, sente o peso do corpo do outro sobre o seu, o tecido rústico do jeans roçando em sua pele nua, mãos segurando seus braços ao lado de seu corpo.
“Não tão rápido, não vim de tão longe para ter minha diversão negada. E você vai ter finalmente o que deseja”.Sussurrou a criatura ao ouvido de Richard.
“O que diabos é você?”. Perguntou Richard, sua voz saiu tremida, apesar de seu esforço para mantê-la firme.
“O importante não é o que sou, mas o que vou fazer com você”.
Ao ouvir isso Richard sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Lembrou da cena encontrada na casa de Judy Diment, todo o sangue espalhado, a cabeça sobre a tábua de passar roupa. Nesse momento, o medo tomou conta dele, e o instinto de sobrevivência falou mais alto, Richard que nunca suplicara na vida, estava disposto a fazê-lo.
"Por favor, não me machuque. Me deixe em paz”.
“Mas foi você quem me trouxe, sabia o tempo todo que eu estava vindo e nem mesmo pensou em fugir." O rapaz falou-lhe ao ouvido, descendo a boca até seu pescoço, os dentes afiados roçando a pele sensível, e por um momento, Richard teve certeza que sua jugular seria rasgada, seu corpo inteiro estremeceu, provocando uma risada maldosa de seu atormentador.
“Não é verdade, tentei me livrar daquela merda de quadro, toquei fogo nele, você não deveria estar aqui. Oh Deus! Isso não é real!”
Kinney não sabia se dizia isso para convencer a si mesmo, ou para convencer o estranho.
“A quem você quer enganar? Você sempre flertou com o lado negro, e agora vai poder ter um contato em terceiro grau”. E como para enfatizar suas palavras, o jovem usou seus joelhos para separar as pernas de Kinney, pressionando o quadril e a o grande volume da ereção contra a bunda dele.
Richard percebe que seu destino seria pior que a morte, bem, provavelmente os dois, tenta desesperadamente deslocar o corpo do outro, gritando:
“Volte para o seu maldito quadro! Vá para o inferno seu desgraçado!”.
“Eu poderia ir, você sabe, e voltaria a casa da Doce tia Trudy. O que acha Richard, devo fazer uma visita a ela?". Ao ouvir a ameaça, Richard para de se debater.
“Eu sabia que manter a velha viva serviria para alguma coisa. Agora que você está pronto a cooperar, deixe-me dizer como vai ser. Você vai me chupar, depois vai abrir as pernas e se oferecer como uma boa putinha. Vai fazer tudo que eu disser do jeito que quero, e talvez, você dure mais que Bobby”.
O rapaz deliciava-se em atormentar Richard descrevendo o que faria.
Nesse momento ele teve certeza que esta seria uma longa noite, e morrer não era mais o seu maior medo.
Capítulo 2 aqui:
Para quem se interessou, o conto original (sem slash/yaoi, é claro) está no livro "Tudo é eventual", que pode ser encontrado aqui:
http://www.esnips.com/doc/470eb229-e16d-4400-8a82-b115c70bcd79/Stephen-King---Tudo-é-Eventual-(pdf)
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